Muitos teóricos da antropologia e da sociologia definem cultura como o conjunto de símbolos e significados de uma sociedade organizada. A partir desta conceituação, podemos entender a cultura organizacional como sistemas complexos e dinâmicos de símbolos e significados, por meio dos quais todo o sistema é estabilizado e mantido.
Podemos enxergar a cultura de uma organização sob dois prismas distintos: o primeiro considera a cultura como uma metáfora, como algo que a organização é, enquanto o segundo enxerga-a como uma variável, algo que a organização tem.
Uma maneira válida e fácil de compreender a cultura é a partir dos estudos de seus elementos:
Missão
É a razão de ser da organização, o porquê da sua existência., é o que dá sentido aos objetivos que orientam suas atividades.
Visão
É o que a organização almeja para o seu futuro, como gostaria de ser, seu alvo para si. “Representa um modelo mental ou situação claramente desejável de uma realidade futura possível para a organização”.
Valores
Os valores constituem a essência da filosofia da organização. São princípios, características, qualidades e virtudes que devem ser preservados para que a organização possa atuar;
Crenças e Pressupostos
As crenças são aqui entendidas como sendo tudo o que é verdadeiro na organização, não só definem o que pessoas-chave vêem de relevantes no ambiente organizacional, como identificam áreas críticas e orientam todo o processo de escolhas e mudanças na empresa.
Ritos, rituais e cerimônias
Numa organização, seja ela do primeiro, segundo ou terceiro setor, pública ou privada, “os ritos, rituais e cerimônias são exemplos de atividades pensadas estrategicamente com conseqüências práticas e expressivas que dão maior visibilidade à cultura organizacional ao torná-la mais tangível e coesa”. Os ritos, rituais e cerimônias tornam-se mais relevantes à medida que apontam padrões de decoro aceitáveis, identificando atitudes inadequadas, demarcando áreas de proibições, reduzindo os conflitos e criando novas visões e valores ao estabelecer paradigmas ou quebrar tabus. Fornecem as diretrizes para toda e qualquer ação individual e/ou coletiva dentro da organização.
Estórias e mitos
As estórias são narrativas de fatos e eventos reais, enquanto os mitos são definidos como narrativas, que embora sejam consistentes e contenham valores intrínsecos, não são sustentados por fatos. Além das estórias poderem ser facilmente adequadas às situações diversas, “são mais rápidas e longamente memorizadas que idéias abstratas isoladas”, portanto as experiência alheias, reproduzidas nessas estórias, constituem fontes de aprendizagens ímpares.
Tabus
Importante elemento cultural, o tabu, tem como principal papel orientar o comportamento a partir das proibições.
Heróis
Os heróis (natos, que surgem junto com as empresas, ou criados, situacionais, ocupam o cargo por um tempo determinado), personificam os valores e se tornam exemplos a serem seguidos. Das estórias de coragem nascem esses heróis, pois com freqüência assumem riscos que outros gostariam, mas, não têm coragem, assim, demonstram um grau maior de comprometimento com a empresa.
Normas
Normas ou maneiras de se fazer as coisas são preestabelecidas a partir das necessidades da organização, sendo, precedidas pelas crenças e pressupostos, diferindo-se, no entanto, das crenças e pressupostos por se relacionarem mais com aspectos técnicos. Deste modo, a norma refere-se ao comportamento ratificado transmitido aos funcionários que, por sua vez, são recompensados ao cumprirem ou punidos ao violarem essas normas de conduta, definidas e repassadas através dos outros elementos culturais.
FREITAS, Maria Éster de. Cultura organizacional: formação, tipologias e impacto. São Paulo: Makron – McGraw-Hill, 1991.
Podemos enxergar a cultura de uma organização sob dois prismas distintos: o primeiro considera a cultura como uma metáfora, como algo que a organização é, enquanto o segundo enxerga-a como uma variável, algo que a organização tem.
Uma maneira válida e fácil de compreender a cultura é a partir dos estudos de seus elementos:
Missão
É a razão de ser da organização, o porquê da sua existência., é o que dá sentido aos objetivos que orientam suas atividades.
Visão
É o que a organização almeja para o seu futuro, como gostaria de ser, seu alvo para si. “Representa um modelo mental ou situação claramente desejável de uma realidade futura possível para a organização”.
Valores
Os valores constituem a essência da filosofia da organização. São princípios, características, qualidades e virtudes que devem ser preservados para que a organização possa atuar;
Crenças e Pressupostos
As crenças são aqui entendidas como sendo tudo o que é verdadeiro na organização, não só definem o que pessoas-chave vêem de relevantes no ambiente organizacional, como identificam áreas críticas e orientam todo o processo de escolhas e mudanças na empresa.
Ritos, rituais e cerimônias
Numa organização, seja ela do primeiro, segundo ou terceiro setor, pública ou privada, “os ritos, rituais e cerimônias são exemplos de atividades pensadas estrategicamente com conseqüências práticas e expressivas que dão maior visibilidade à cultura organizacional ao torná-la mais tangível e coesa”. Os ritos, rituais e cerimônias tornam-se mais relevantes à medida que apontam padrões de decoro aceitáveis, identificando atitudes inadequadas, demarcando áreas de proibições, reduzindo os conflitos e criando novas visões e valores ao estabelecer paradigmas ou quebrar tabus. Fornecem as diretrizes para toda e qualquer ação individual e/ou coletiva dentro da organização.
Estórias e mitos
As estórias são narrativas de fatos e eventos reais, enquanto os mitos são definidos como narrativas, que embora sejam consistentes e contenham valores intrínsecos, não são sustentados por fatos. Além das estórias poderem ser facilmente adequadas às situações diversas, “são mais rápidas e longamente memorizadas que idéias abstratas isoladas”, portanto as experiência alheias, reproduzidas nessas estórias, constituem fontes de aprendizagens ímpares.
Tabus
Importante elemento cultural, o tabu, tem como principal papel orientar o comportamento a partir das proibições.
Heróis
Os heróis (natos, que surgem junto com as empresas, ou criados, situacionais, ocupam o cargo por um tempo determinado), personificam os valores e se tornam exemplos a serem seguidos. Das estórias de coragem nascem esses heróis, pois com freqüência assumem riscos que outros gostariam, mas, não têm coragem, assim, demonstram um grau maior de comprometimento com a empresa.
Normas
Normas ou maneiras de se fazer as coisas são preestabelecidas a partir das necessidades da organização, sendo, precedidas pelas crenças e pressupostos, diferindo-se, no entanto, das crenças e pressupostos por se relacionarem mais com aspectos técnicos. Deste modo, a norma refere-se ao comportamento ratificado transmitido aos funcionários que, por sua vez, são recompensados ao cumprirem ou punidos ao violarem essas normas de conduta, definidas e repassadas através dos outros elementos culturais.
FREITAS, Maria Éster de. Cultura organizacional: formação, tipologias e impacto. São Paulo: Makron – McGraw-Hill, 1991.
1 comentários:
oi gente. Muito legal o post de vcs, parabéns!
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